nossas memórias estão falhas...
mas somos tão jovens,
não vivemos nada
e as saudades
vindas sem alarde...
o café na tarde quente,
a pele bem rente ao corpo,
o porto na hora da despedida,
as aulas práticas das feridas...
nossos relógios estanques no braço
e todo o cansaço...
mas somos tão jovens
e as noites parecem não ter fim
a moça vestida de cetim
de jasmim o cheiro e a lembrança
dinheiro, culpa e trabalho
janeiro esperança
em julho retalhos
parece que tudo parou
e a vida de olhos fechados
me falou ao pé do ouvido:
filho, eu não duvido
nós somos parte do mesmo rio
a mesma tez e arrepio
a mesma força e instinto:
o final feliz é o princípio
pessimo!
ResponderExcluirde um romantismo confessional indigno de sua verve cummingsiana.
Lindo!
ResponderExcluirBonito mesmo, meu velho. A frase final fez minha cabeça andar pra diversos lados.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras por lá.
Abração.
eu tb sou jovem & deixei minha culpa lá em 2008. rs
ResponderExcluir:
http://3navegacao.blogspot.com/2008/05/borboletas.html
:
salve!!