voando pelas veias de Salvador
salmoura sal na beira
eu
inventou de me contar
uma história de amor
só pra amolecer o coração
ainda há tempo pra chuva
as gotas curam solidão
mistura o cheiro mistura
da terra da água
das áuras clarescuras
das coisas sem razão
só pra amolecer o coração
lembrou lá da menina
de um mês atrás
lembrou e mais
provou a sensação
lembrou do beijo o zelo
sem ter mais
lembrou
lembrou
lembrou
(não lembra não...)
mas tudo que a memória faz
tá por conta dela
o que guarda ou se desfaz
aceito
bom rapaz não deve reclamar
memória sempre sabe
o que guardar
memória sempre sabe
o que apagar
só pra amolecer o coração
* Mais uma letra feita nesse último semestre, em que tenho feito mais delas que poemas. Mas uma coisa não é meio que a outra? É, exatamente do verbo pode ser, pode não ser. Mas tô sem paciência pra quizila agora e fico com a resposta da Adriana Calcanhotto, no documentário sobre música e poesia, Palavra (en)cantada: tem coisa mais importante na vida pra eu perder tempo com isso.
Adorei o seu blog conterrâneo :)
ResponderExcluirMe encantei com a sua forma de escrever.
Parabéns
Coisa boa voltar aqui... Sempre que venho tenho alguns momentos de prazer. Não se preocupa mesmo não,pq vc tem feito poesia,rs.
ResponderExcluirA poesia da música,ou a música da poesia...ou poesia na poesia,não importa.
Outras que venham!!
Beijo, até.
Como diria o Waly, a memória é uma ilha de edição.
ResponderExcluirpô, lindãozão! ;D
ResponderExcluirvá divulgar essa porra álvaro!
Isso é música! :D
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