quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Um Quase Cordel Do Alvorecer De Um Pinto

Na vida enfadonha
De Bráulio Séculos
Nenhuma aventura
Nem sonhos lépidos

Era uma retidão...
Uma desolação...
Um sempre tédio
Arrumadinho

Um jovem senhor
Inerme, calado
A boca um túmulo
Um sol tapado

Mas bela feita
Que distração!
Rumou seu carro
Na contramão

Bateu com o Fusca
Numa Belina
Para seu susto
De uma “moça linda...”

Desconcertado
A se desculpar:
“Eu pago tudo!
Seu celular...?”

Trocaram números
Sentiu-se forte
Mudou seu prumo
Com aquela sorte

(talvez contar a transformação,
para indicar passagem de tempo.
Talvez trocar “mudou”
por “mudaria”...
e se eu transformar isso em verso?
Ajudaria!)

9.1.18.
10. MEIA. 8
Ligou pra gata
Tenaz! Afoito!

“Alô! É o Bráulio?”
E ele responde:
“É o Pinto Dias,
Mudei de nome!”


* Poema escrito há um bom tempo.

Um comentário:

  1. E a sorte virou azar... rsrsrs...

    Adorei a história.
    Principalmente a conversa com o leitor!

    Bjs!

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