Na vida enfadonha
De Bráulio Séculos
Nenhuma aventura
Nem sonhos lépidos
Era uma retidão...
Uma desolação...
Um sempre tédio
Arrumadinho
Um jovem senhor
Inerme, calado
A boca um túmulo
Um sol tapado
Mas bela feita
Que distração!
Rumou seu carro
Na contramão
Bateu com o Fusca
Numa Belina
Para seu susto
De uma “moça linda...”
Desconcertado
A se desculpar:
“Eu pago tudo!
Seu celular...?”
Trocaram números
Sentiu-se forte
Mudou seu prumo
Com aquela sorte
(talvez contar a transformação,
para indicar passagem de tempo.
Talvez trocar “mudou”
por “mudaria”...
e se eu transformar isso em verso?
Ajudaria!)
9.1.18.
10. MEIA. 8
Ligou pra gata
Tenaz! Afoito!
“Alô! É o Bráulio?”
E ele responde:
“É o Pinto Dias,
Mudei de nome!”
* Poema escrito há um bom tempo.
E a sorte virou azar... rsrsrs...
ResponderExcluirAdorei a história.
Principalmente a conversa com o leitor!
Bjs!