domingo, 23 de outubro de 2011

Alvarol



se eu pudesse
eu virava uma aspirina
eu virava
uma novalgina um sonrisal


pra curar a dor que dói em carolina
pra curar em carolina todo mal


se eu pudesse
e se meu dinheiro desse
eu comprava para ela um hospital


e enchia de florzinhas pequeninas
das janelas eu abria as cortinas
pra ela ver
que a paz já seca no varal


* para Carolina Duarte

4 comentários:

  1. Que belos versos para Coralina,Alvaro! Belíssimos.

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  2. Bom, meu caro. Coisas bonitas que fazem o Amor ser. Cuidados que só o Amor pode.

    E "Avarol"... No muro da casa do Juca Chaves, lá na Rua da Poesia, em Itapuã, tem uns azulejos escritos de pintura "Yaruca", que é Yara, a mulher dele, com Juca. São essas as delicadezas que, de maneira sutil, fazem do Amor algo ainda mais especial.

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