Me ludibriou com essa brincadeira
de querer demais sem ter uma razão
me chamou de amor por uma noite inteira
e no amanhecer já me deixou na mão
Burlou toda lei que era de costume
não me entregar a qualquer ilusão
com olhos que não sabem o que é tapume
destampou com tudo o meu peito vão
Descobriu no breu de um buraco profundo
que no fundo havia um pobre coração
e ensinou numa noite a esse moribundo
não se esconde nada de um bom ladrão
Ô, Aurora, volta aqui, ô!
volta ao menos preu saber
como é que tu roubas o meu coração
e ele ainda bate por você
* Primeiro veio a primeira frase; talvez antes a palavra. E então a vontade de fazer um samba antigo. Como daqueles, que aqueles poetas pretos das cabeças brancas faziam pras suas negas. Ou pro mundo, como se tudo já não fosse. O samba fala ao ouvido do mundo batucando numa caixinha de fósforos.
achei lindo!
ResponderExcluirCara,...
ResponderExcluirCada vez mais sua fã! gosto muito do estilo, do tom...
(apesar q 'Tom'um pouco eu que dou, qndo leio...rsrs entende?) rs
Mtu bom!