domingo, 2 de dezembro de 2007

Motor (poema laboratório*)

Meu motor-carne de propulsão de sangue
[e que faz de minha vida um mangue]
Já nasceu descompassado, doido, baqueado
mas ainda assim,
é um desconcerto quieto

bate incerto
mas bate calado

Meu motor-carne de propulsão de mangue
[e que faz de minha vida um sangue]
Já nasceu doido, descompassado
mas ainda ruim,
[não sei se bom ou assim]
é um desconcerto quieto

bate incerto
baqueado
mas bate calado

é um baque pra mim
assim ou assado
assim ou assim


*inacabado e aberto como o peito de quem sente

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