domingo, 7 de abril de 2013

pouso: a pausa na pausa

há quase exatos 7 meses e 25 dias não venho aqui. tanto que me esqueci de vir avisar da minha participação no Pós-lida, recital quinzenal comandado pelo James, que ajudei a criar há exatos 365 dias e mais um pouquinho. alcei voo, e a coisa continuou pegando fogo por SSa e dia 4/4 voltei pra lá pra sentir o calor nos calos dos pés. foi gostoso demais, com gosto de quero mais, e mais há de se armar por aí.
bem, veja bem, meu bem, entre um vinho e outro, a farra foi assim: do papo do papa a uns sopapos na economia da christina, passando por poemas inéditos com pit stops em piadas cretinas. tudo isso depois do professor Germano Machado, convidado presencial (eu, o online) que não pude ver. mas o importante mesmo é que revi o Marcelino querido, que foi lá e leu; revi o sacaninha do Galdea, que foi lá e leu; e fiquei grato demais pela presença dos bons amigos e até dos que não foram mas tão sempre comigo.
bueno, mas na verdade eu queria mesmo era publicar um desses poemas aqui no blog, já que venho deixando de lado esse passarinho, por lógicas internas que me demoraria demais em explicar (se é que eu sei fazê-lo). é um poema que trata da minha triste cidade feliz. um contraponto às campanhas publicitárias do turismo feitas principalmente no carnaval, quando mais que nunca vendem a gente como a terra da alegria eterna e paz social. lorota total.
welcome to salvador. ou, como pesquei de Diego dia desses, no facebook: eu morro onde você passa suas férias:



vá lamber o sal
de minha cidade

vá viver a dor
de ser seu filho

vá morar com ela
o ano todo

vá passar uma tarde
em Itapuã

vá pra Itapuã!
e volte vivo




(o cartaz bonitão do evento, do designer Rafael Almeida)



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